A previsão é de que a unidade, que atuará no Campo de Jubarte, inicie a produção no quarto trimestre de 2024
A Petrobras assinou contratos com duas empresas do grupo asiático Yinson Production PTE Ltd., que atua no ramo de logística, para afretamento e prestação de serviços do navio-plataforma Maria Quitéria, para o Projeto Integrado Parque das Baleias, a ser instalado no Campo de Jubarte, no litoral Sul capixaba.
A previsão é que a unidade inicie a produção no quarto trimestre de 2024. Em novembro do ano passado, a Petrobras já havia assinado cartas de intenção com o grupo, com sede em Singapura.
Segundo a companhia, os contratos com a Yinson Bergenia Production B.V. e com a Yinson Bergênia Serviços de Operação LTDA seguem os mesmos parâmetros dos documentos assinados há três meses.
A unidade terá capacidade de processamento de 100 mil barris de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 22 anos e 6 meses, contados a partir da aceitação final da unidade.
Ainda segundo a Petrobras, o projeto prevê a interligação de 17 poços ao navio-plataforma, sendo nove produtores de óleo e oito injetores de água.
Projeto Integrado Parque das Baleias
A área de Parque das Baleias é formada pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu, Pirambú e Mangangá. O primeiro campo, de Jubarte, foi descoberto em 2001.
Em 2019 a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) celebraram um acordo para a prorrogação do prazo de concessão, até 2056, do novo campo de Jubarte unificado, que viabiliza a implantação do novo sistema de produção do Projeto Integrado do Parque das Baleias, além de projetos complementares na área.
Atualmente, estão em operação quatro plataformas: P-57, P-58, FPSO Cidade de Anchieta e FPSO Capixaba. Este último operará apenas até 2022.
Em 2020, a Petrobras decidiu, em virtude do contexto econômico frente à pandemia de covid-19, postergar em cerca de um ano o Projeto Integrado do Parque das Baleias, ficando o início de operação e primeiro óleo para 2024.
Na ocasião, a petrolífera disse, porém, que preservará o escopo do projeto, que prevê o remanejamento de poços entre plataformas em operação neste ano.
Fonte: R7