O caso foi registrado pela Polícia Civil como homicídio e não como latrocínio, quando ocorre roubo seguido de morte
A morte do empresário Thiago Simão Nossa, 31 anos, no bairro Aeroporto, em Guarapari, deixou a família abalada e sem entender a motivação do crime. De acordo com os primeiros levantamentos feitos pela polícia, a vítima já foi alvo de ameaças.
O caso foi registrado pela Polícia Civil como homicídio e não como latrocínio, quando ocorre roubo seguido de morte. Investigações iniciais mostram que Thiago havia prestado diversas queixas de ameaças.
O empresário foi assassinado com tiros e golpes de faca, na tarde desta quinta-feira (11). Simão estava em seu escritório junto com a secretária. De acordo com a polícia, dois homens armados entraram no escritório e anunciaram um assalto.
Durante a ação, os indivíduos mandaram a secretária do empresário se trancar no banheiro. Em seguida recolheram o celular da moça, o de Thiago e o da empresa.
Antes da fuga, atiraram duas vezes contra o empresário e um dos disparos acertou a cabeça. Não satisfeitos, ainda deram duas facadas nele. Logo depois, os bandidos saíram correndo. Porém deixaram para trás os celulares e a faca.
Para familiares, o empresário não foi mesmo assassinado durante um assalto. Parentes agora aguardam o resultado das investigações para saber qual foi a real causa da morte do empresário.
A Polícia Civil informou que até o momento nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados por enquanto.
O corpo da vítima é velado na manhã desta sexta-feira (12), em um ginásio na região da Praia do Morro. Já o enterro será no início da tarde.
Fonte: Folha Vitória