Desde 2017, na 12ª Companhia Independente da Polícia Militar do Espírito Santo, ocorrem como parte do Doutorado (PPGP/UFES) da psicóloga Janice Magalhães, diversas intervenções que buscam zelar com os cuidados em saúde mental dos policiais militares.
Durante todo o ano de 2019 as psicólogas Janice Magalhães, Letícia Garcia e a aluna de Psicologia da UFES Bruna Barina, sob orientação do Prof. Dr. Thiago Drumond, desenvolveram palestras, técnicas de grupo e acolhimentos individuais com o propósito de analisar os aspectos psicodinâmicos da atividade policial.
O Projeto “Setembro Amarelo: para lembrar que a vida tem cor” foi uma das iniciativas do Doutorado, cujo objetivo é trazer à reflexão não somente em setembro, mas durante todo o ano, os aspectos de relações de trabalho que podem culminar em saúde ou adoecimento.
Desta forma, para o fechamento do ano e como parte do projeto citado, o grupo de psicólogas desenvolveu – juntamente ao Comando da Unidade – o cartão-folder de Natal com a finalidade de propiciar um material de retorno à tropa que servisse para produzir um canal de comunicação com pessoas que os próprios policiais admirem.
“A ideia é que os policiais possam entregar como um cartão de final de ano aos seus familiares, a outros policiais, a quem quer que admirem, para que, ao recebê-lo, a pessoa indicada entenda o quanto esta atividade exige do trabalhador policial. Incluímos os indicadores de 2019 fornecidos pela 12ª, uma mensagem do Comandante Major Alves Christ, e, ao final, o material foi aprovado tanto pela gestão da 12ª quanto pela Diretoria de Saúde da PMES. Foi um desafio porque nenhuma de nós psicólogas sabíamos mexer direito com design gráfico. Mas missão dada tem que ser cumprida.” – descontrai a psicóloga Janice.
O material foi integralmente produzido e impresso pela equipe de Psicologia e entregue pessoalmente em todas as unidades que compõem a 12ª pelas pesquisadoras as quais explicavam o propósito aos militares de serviço.
“Entregamos no domingo que antecedeu o Natal. Pudemos notar a surpresa e até a emoção de alguns trabalhadores!” – finaliza a psicóloga.