Treinada pela ONG belga Apopo, Magawa pode se orgulhar, aos seus quase 6 anos, de já ter descoberto 39 minas antipessoais e 28 vestígios de explosivos ao longo de sua “carreira”
Magawa, uma rata gigante africana que detecta minas terrestres no Camboja, foi premiada nesta sexta-feira (25) com uma medalha de ouro pela associação veterinária britânica PDSA, que todo ano recompensa um animal por sua coragem – geralmente cachorros e gatos.
Treinada pela ONG belga Apopo, Magawa pode se orgulhar, aos seus quase 6 anos, de já ter descoberto 39 minas antipessoais e 28 vestígios de explosivos ao longo de sua “carreira”, tornando-se o mais eficaz dos roedores usados por esta associação, disse a PDSA.
Seu trabalho limpou quase 141.000 metros quadrados de terra em minas, o equivalente a 20 campos de futebol.
A associação britânica a recompensou por sua “coragem e devoção ao dever” com uma versão em miniatura de sua medalha de ouro, considerada o equivalente animal da Cruz de Jorge, a principal condecoração civil concedida no Reino Unido.
“Receber esta medalha é uma grande honra para nós”, afirmou o diretor-geral da Apopo, Christophe Cox, à agência de notícias britânica PA. “Chamará a atenção do mundo para o problema das minas”.
As ratas são animais inteligentes, com um talento especial para realizar tarefas repetitivas quando recompensadas. Amendoim e banana é o que Magawa prefere receber.
Além disso, seu peso leve evita que ativem as minas ao tocá-las, explica a ONG belga que as usa não só para tarefas de retirada das minas, mas também, por exemplo, para detectar infectados com tuberculose graças ao seu olfato apurado.
A Apopo treina os roedores durante um ano na Tanzânia, seu país de origem, para que aprendam a detectar o TNT nos explosivos e lhes ensina a arranhar o chão para sinalizar sua presença aos humanos que trabalham com eles.
Magawa, uma rata gigante africana que detecta minas terrestres no Camboja, foi premiada nesta sexta-feira (25) com uma medalha de ouro pela associação veterinária britânica PDSA, que todo ano recompensa um animal por sua coragem – geralmente cachorros e gatos.
Treinada pela ONG belga Apopo, Magawa pode se orgulhar, aos seus quase 6 anos, de já ter descoberto 39 minas antipessoais e 28 vestígios de explosivos ao longo de sua “carreira”, tornando-se o mais eficaz dos roedores usados por esta associação, disse a
Seu trabalho limpou quase 141.000 metros quadrados de terra em minas, o equivalente a 20 campos de futebol.
A associação britânica a recompensou por sua “coragem e devoção ao dever” com uma versão em miniatura de sua medalha de ouro, considerada o equivalente animal da Cruz de Jorge, a principal condecoração civil concedida no Reino Unido.
“Receber esta medalha é uma grande honra para nós”, afirmou o diretor-geral da Apopo, Christophe Cox, à agência de notícias britânica PA. “Chamará a atenção do mundo para o problema das minas”.
As ratas são animais inteligentes, com um talento especial para realizar tarefas repetitivas quando recompensadas. Amendoim e banana é o que Magawa prefere receber.
Além disso, seu peso leve evita que ativem as minas ao tocá-las, explica a ONG belga que as usa não só para tarefas de retirada das minas, mas também, por exemplo, para detectar infectados com tuberculose graças ao seu olfato apurado.
A Apopo treina os roedores durante um ano na Tanzânia, seu país de origem, para que aprendam a detectar o TNT nos explosivos e lhes ensina a arranhar o chão para sinalizar sua presença aos humanos que trabalham com eles.
A técnica permite trabalhar muito mais rápido do que com um detector de metais, afirma.
Desse modo, com seus 70 cm de comprimento, Magawa pode detectar o equivalente a uma quadra de tênis em 30 minutos, uma tarefa que levaria até quatro dias para um humano equipado com um detector de metais.
Com suas 45 ratas adestradas, a Apopo já neutralizou mais de 83.000 minas terrestres. Segundo a PDSA, entre 1975 e 1998 foram instaladas entre 4 e 6 milhões de minas no Camboja, que mataram mais de 64.000 pessoas.
Fonte: Agence France-Presse