Na última quinta-feira (29) os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES), decretaram a prisão preventiva dele e do juiz Carlos Alexandre Gutmann. Os dois são investigados por suposta venda de sentença..
Com pouco mais de uma semana detido no ginásio de esportes do Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar do Espírito Santo , o juiz Alexandre Farina Lopes conseguiu através de liminar um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no final desta tarde e deverá ser solto a qualquer momento.
Na última quinta-feira (29) os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES), decretaram a prisão preventiva dele e do juiz Carlos Alexandre Gutmann, do Fórum da Serra. Os dois são investigados por suposta venda de sentença.
Eles se apresentaram no QCG de Maruípe naquele mesmo dia e desde então estão detidos em salas separadas dentro do ginásio do lugar, que é destino a prisões especiais como a de magistrados.
A suposta fraude envolvendo os juízes foi descoberta após a Justiça autorizar acesso ao conteúdo do telefone apreendido judicialmente do ex-policial civil Hilário Frasson, que teria mantido conversas pelo WhatsApp com Farina, negociando a compra da sentença para favorecer o empresário do ramo imobiliário Eudes Cecato.
As negociações teriam ocorrido ao longo do mês de fevereiro de 2017, e a sentença foi proferida no dia 3 de março do mesmo ano. Segundo a denúncia, Farina e Gutmann atuaram em conluio para, em troca de vantagem econômica, atender aos interesses do empresário.
O MP-ES solicitou a prisão preventiva dos dois por estarem supostamente interferindo nas investigações. A defesa de Gutmann disse não ter novidades ainda sobre seu cliente.
Fonte: Tribuna online