Ele contou, em publicação nas suas redes sociais no dia 17 de agosto, que ficou muito triste quando perdeu a prancha, porque tinha conseguido pegar suas maiores ondas com ela
Um homem perdeu a sua prancha de surfe no Havaí (EUA) no início de 2018, e agora, mais de dois anos depois, a reencontrou nas Filipinas, a 8.638 quilômetros quilômetros de distância. O caso aconteceu com o fotógrafo e surfista Doug Falter e foi noticiado pelo site da CNN americana.
Ele contou, em publicação nas suas redes sociais no dia 17 de agosto, que ficou muito triste quando perdeu a prancha, porque tinha conseguido pegar suas maiores ondas com ela. “É por isso que significava tanto para mim”, escreveu. Na ocasião, ele revelou que chegou a procurá-la até anoitecer, mas sem sucesso.
Falter ficou mais de dois anos sem notícias da prancha até que em agosto, ele ficou sabendo que um pescador a resgatou nas Filipinas. Esse homem a vendeu para Giovanne Branzuela, professor primário no sul do país, por U$S 40 (R$ 217).
Foi Branzuela quem resolveu procurar nas redes sociais Lyle Carlson, o responsável por ter produzido a prancha, após ele ter visto o logotipo do shaper no objeto. Carlson, por sua vez, fez o contato entre Falter e o professor. Desde então, eles vêm conversando pela internet. Durante o período no mar, a prancha, que era azul e cinza, ficou desbotada.
Branzuela afirmou à agência AFP que o seu sonho é aprender a surfar. “Por enquanto, posso usar a prancha dele. Disse a ele que cuidaria bem dela”, afirmou. Já o surfista americano revelou que ficou feliz com o destino da prancha e comentou ainda que se não fossem as restrições de circulação por causa do novo coronavírus iria encontrar o professor.
“Eu não poderia imaginar um final melhor dessa história do que ver o esporte do surfe começar em um lugar onde ninguém surfa”, escreveu Falter no Facebook. Ele também criou uma vaquinha virtual para conseguir comprar equipamentos e revistas e enviar a Branzuela. O objetivo é que o professor possa aprender melhor a surfar e ensinar seus alunos mais sobre a atividade.
Fonte: Jornal de Brasília