Número de pessoas que receberam as duas doses e, mesmo assim, morreram com a doença foi menor do que o total dos que contraíram o vírus sem ter tomado a vacina
Mesmo com as discussões a respeito da necessidade da terceira dose ganhando cada vez mais força, dados de mortes no Estado reforçam que os imunizantes são as principais armas contra a covid-19.
Considerando dados da Coronavac, a taxa de letalidade (avalia o número de mortes em relação às pessoas que apresentam a doença ativa) foi 24 vezes menor do que a letalidade geral da população infectada pelo vírus.
Ou seja, quem tomou as duas doses da vacina do Instituto Butantan e, mesmo assim, pegou a doença morreu menos que quem pegou a doença sem ter tomado a vacina.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, enquanto a taxa de letalidade para pessoas em geral no Estado é de 2,2% (a cada 1.000 pessoas infectadas, cerca de 22 morrem), no caso das pessoas vacinadas com duas doses da Coronavac, a taxa foi de 0,092%.
Isso quer dizer que a cada 1.000 infectados, não chega a um o número de morte.
O secretário destacou que nos primeiros 120 dias 64% das pessoas imunizadas receberam a Coronavac, o que fez com que a maior parte dos profissionais de saúde e idosos tenham recebido o imunizante comercializado pelo Butantã.
Das 457 pessoas que morreram no Estado após tomarem duas doses de imunizantes, 445 tinham tomado a coronavac.
Entre os que tomaram a Astrazeneca, 403 evoluíram a óbitos com esquema incompleto.
No total, mais de 484 mil pessoas no Espírito Santo foram vacinadas com duas doses com a vacina do instituto Butantan.
Fonte: Tribuna online