Defesa do jogador apresentou um recurso com pedido de liberdade provisória no dia 30 de janeiro, mas foi negado
Na última quinta-feira (16), o Tribunal de Barcelona realizou uma audiência para decidir sobre o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves. Após a sessão, nesta terça-feira (21) foi decidido pela manutenção da prisão do jogador.
Antes da decisão, o Ministério Público da Espanha pediu à Audiência de Barcelona, responsável pelo caso, para que o jogador fosse mantido preso, pelas inúmeras provas que o incriminam de violência sexual.
Segundo a nova decisão do Tribunal, existe ainda um alto risco de o brasileiro fugir para o Brasil, onde, segundo os magistrados responsáveis pelo caso, é o local em que fica sua residência principal.
Em 30 de janeiro, a defesa do jogador apresentou um recurso para que ele respondesse ao julgamento em liberdade. A acusação pede que o lateral-direito continue preso, para que ele não fuja para o Brasil. A audiência foi marcada para as 10h no horário de Barcelona (6h de Brasília) e durou menos de duas horas. O objetivo era que ambas as partes apresentassem os argumentos sobre o recurso.
Sem a presença da vítima, do acusado e de outras testemunhas, o advogado contratado por Daniel Alves, Cristóbal Martell, disse que não há riscos de fuga por parte do jogador, já que ele foi voluntariamente testemunhar sobre a acusação e não possui mais tantos recursos financeiros.
A equipe de defesa também sugeriu a entrega de passaportes do lateral-direito, o uso de pulseira eletrônica e que ele compareça todos os dias em cartórios judiciais da Catalunha. Ele cumpriria as medidas cautelares e não se comunicaria com a vítima, que o acusa de estupro.
A advogada da jovem de 23 anos, Ester García, teme que o jogador alugue um jato particular para o Brasil, como fuga do julgamento. Ela afirma que existem provas suficientes para manter o atleta preso e, após a audiência, disse que acreditava na manutenção da prisão preventiva.
Fonte: R7