A expectativa do governo é que o próximo lote das vacinas da Coronavac deve ser enviado pelo Ministério da Saúde entre os próximos dias 20 e 25

Na expectativa de receber mais uma remessa de vacina contra Covid-19, o governo do Estado anunciou que pretende começar a imunização dos idosos com 85 anos ou mais a partir do dia 22 deste mês, logo após a semana do Carnaval.

A expectativa do governo é que o próximo lote das vacinas da Coronavac, destinado ao início da imunização desse novo grupo de idosos, deve ser enviado pelo Ministério da Saúde entre os próximos dias 20 e 25, segundo anunciou nesta semana o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.

Uma resolução, publicada na última quarta-feira, definiu que, havendo nova disponibilidade de doses, seguirá a ordem prioritária para os idosos de 85 a 89 anos; 80 a 84 anos; e depois, 75 a 79 anos de idade.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, destacou em entrevista, na última quarta-feira, que não é possível cravar uma data, pois o governo do Estado depende da chegada das doses.

Porém, ela confirmou que o governo espera que a vacinação dos idosos desse novo grupo tenha início na semana do dia 22.

Segundo Danielle, o Estado também aguarda, desta vez, uma remessa maior de doses, já que as vacinas estão sendo produzidas no Brasil.

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros

Junior, tem afirmado em entrevistas que espera, pelo menos, um outro lote para iniciar a vacinação dos idosos acima de 80 anos ainda este mês.

Anvisa

A pressão para liberar novos imunizantes no País continua. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se comprometeu com prazo “bem inferior” a dois meses para a autorização do uso em massa da vacina da Pfizer e Biontech.

Documentos foram encaminhados com antecedência pelos laboratórios que desenvolvem imunizantes contra a Covid-19, segundo revelou o presidente do órgão, Antônio Barra Torres.

A mesma velocidade está prevista para o registro definitivo — que libera o uso em massa, e não apenas em grupos prioritários — do imunizante da Fiocruz, produzido em parceria com a AstraZeneca.

A Pfizer e a Fiocruz fizeram o pedido de registro na Anvisa, mas o imunizante da Fiocruz já tem autorização de uso emergencial. A Pfizer anunciou que eficácia seria de 95%, acima dos 50% exigidos.

Originária da Rússia, que tem como parceiro brasileiro o laboratório União Química, a Sputnik ainda é uma incógnita no Brasil.

 Fonte: Tribuna Online