A incompetência e irresponsabilidade administrativas levaram esse quarteto para a Segunda Divisão. Com o dinheiro da SAF, Vasco, Cruzeiro e Bahia prometem que o desespero acabou. O Grêmio também busca investidores

Lágrimas, muito sofrimento, sufoco.

Mas o Vasco da Gama está de volta para a Série A.

Venceu o Ituano, com muito sofrimento, por 1 a 0, gol de Nenê, 41 anos, de pênalti.

O clube carioca retorna à elite do futebol nacional junto com o Cruzeiro, Grêmio e Bahia.

Quatro gigantes que se livram da humilhação na Segunda Divisão.

Três retornam com promessas milionárias para 2023.

Com o dinheiro de Ronaldo Fenômeno, do grupo City e dos ‘partners’ 777.

Os dirigentes atuais do trio assumiram que precisam do dinheiro de donos para gerir o futebol. Já que acumulavam dívidas bilionárias, insolúveis para o futebol competitivo atual.

Thiago Rodrigues, Léo Matos, Danilo Boza, Anderson Conceição e Luiz Henrique (Zé Gabriel); Yuri (Erick Farias), Andrey e Nenê (Zé Vítor); Figueiredo, Gabriel Pec (Marlon) e Raniel (Fábio Gomes) foram os jogadores que atuaram em Itu e conseguiram vencer na última rodada da Série B.

Se a cúpula do Vasco cumprir o que prometeu, depois da assinatura da venda de 70% de suas ações ao grupo 777, dois ou três atletas desse time deverão estar disputando o Brasileiro do próximo ano.

Porque deverá acontecer uma reformulação completa, com a contratação de um elenco fortíssimo para disputar não só a hegemonia do futebol do Rio de Janeiro, mas do Brasil.

A direção do Bahia promete a mesma coisa, com a efetivação da venda de 90% de suas ações ao por nada menos do que um bilhão de reais. Esse dinheiro precisará ser investido obrigatoriamente nos próximos 15 anos. A começar por 2023. Serão R$ 500 milhões em jogadores. R$ 300 milhões no pagamento de dívidas. E R$ 200 milhões na base.

Ronaldo já começou a gastar os R$ 400 milhões prometidos no Cruzeiro. E conseguiu fazer do clube mineiro o primeiro colocado na Série B.

E o Grêmio apelou para o renascimento de Renato Gaúcho e a promessa de busca de investidores. Para não voltar a passar pelo vexame de novo rebaixamento.

Com a volta dos quatro gigantes, o nível da Série A no próximo ano deverá ser mais alto do que foi neste ano.

Porque a profissionalização chegou onde precisava no futebol do Brasil.

Na gestão dos clubes.

Com donos nas tomadas de decisões.

Não amadores, irresponsáveis que levaram estes gigantes à Segunda Divisão.

Até que enfim, a modernidade chega ao ‘país do futebol’…

Fonte: R7