Na próxima semana, entra em vigor o 23º versão do mapa que, pela primeira vez, não apresenta cidades em risco alto
Pela primeira vez, desde o início da divulgação do Mapa de Risco, em abril deste ano, o Espírito Santo terá 75 cidades em risco baixo para a contaminação do novo coronavírus. No 23º mapa, que entra em vigor na segunda-feira (21), apenas três municípios estão em risco moderado e não há localidades em risco alto.
No primeiro mapa, que entrou em vigor no dia 20 de abril, os municípios da Grande Vitória e Domingos Martins já estavam em risco alto. As cidades vizinhas, pelos critérios adotados na época, estavam, obrigatoriamente, em risco moderado. Todas as outras cidades estavam em risco baixo.
Veja a evolução dos 23 mapas apresentados até o momento.
Pouco mais de um mês após o início da confecção do mapa, em 08 de junho, o Espírito Santo não tinha nenhuma cidade em risco baixo. Com mudanças nas listas das cidades, o mapa permaneceu apenas com municípios em riscos alto e moderado por mais de um mês.
Apenas no dia 20 de julho, as primeiras cidades em risco baixo passaram a aparecer novamente no mapa, apresentando uma redução nos casos da doença. Foi nesta semana que a maior parte dos municípios da Grande Vitória deixaram o risco alto pela primeira vez e foram para o risco moderado, iniciando uma maior flexibilização no comércio. A partir desta semana, o mapa apresentava a concentração de cidades em risco alto no Norte do estado.
No mapa de gestão que entrou em vigor no dia 07 de setembro, os municípios de Vitória e Serra foram os primeiros da região metropolitana a integrarem a lista das cidades em risco baixo. Neste mapa, apenas duas cidades permaneciam em risco alto.
No mapa em vigor nesta semana, com validade até domingo (20), nenhum município capixaba está em risco alto pela primeira vez desde o início da divulgação do mapa. Metade das cidades está em risco moderado e a outra metade em risco baixo. Na Grande Vitória, apenas Cariacica seguia no moderado.
A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça: o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade passa a considerar a taxa de ocupação de leitos potenciais de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença. A estratégia de mapeamento de risco teve início no dia 20 de abril.
O Mapa de Risco segue as orientações dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle (CCC) Covid-19 no Espírito Santo, que é composto pelo Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Secretaria da Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). As decisões adotadas pelo Governo do Estado seguem parâmetros técnicos.