Coronel Jefferson Mello, porta-voz dos bombeiros, afirmou que permanecia soterrado, até a publicação desta reportagem, um bebê de 1 ano
A assistente social Denilsa de Moura, 41 anos, fazia uma chamada de vídeo com parentes, quando sentiu as paredes de sua casa tremerem, por volta das 21h30 desta terça-feira, (29), em Embu das Artes (Grande SP). Chovia forte no momento.
A assistente social Denilsa de Moura, 41 anos, fazia uma chamada de vídeo com parentes, quando sentiu as paredes de sua casa tremerem, por volta das 21h30 desta terça-feira, (29), em Embu das Artes (Grande SP). Chovia forte no momento.
“Ouvi um estrondo muito alto, parecia uma explosão” afirmou, se referindo a dois deslizamentos de terra, que derrubaram ao menos cinco casas da favela do Jardim do Colégio.
Até por volta das 19h desta quarta-feira (30), os bombeiros já haviam retirado da terra, misturada com escombros, os corpos de Zenaide Marcelino Gomes, 55 anos, Jaqueline Santos Gomes, 25, e os filhos dela, Darlei Gomes, 7, Roberto Gomes, 5, e Rian Vasconcelos Gomes, de 8 meses.
A assistente social Denilsa de Moura, 41 anos, fazia uma chamada de vídeo com parentes, quando sentiu as paredes de sua casa tremerem, por volta das 21h30 desta terça-feira, (29), em Embu das Artes (Grande SP). Chovia forte no momento.PUBLICIDADE
“Ouvi um estrondo muito alto, parecia uma explosão” afirmou, se referindo a dois deslizamentos de terra, que derrubaram ao menos cinco casas da favela do Jardim do Colégio.
Até por volta das 19h desta quarta-feira (30), os bombeiros já haviam retirado da terra, misturada com escombros, os corpos de Zenaide Marcelino Gomes, 55 anos, Jaqueline Santos Gomes, 25, e os filhos dela, Darlei Gomes, 7, Roberto Gomes, 5, e Rian Vasconcelos Gomes, de 8 meses.
O coronel Jefferson de Mello, porta-voz dos bombeiros, afirmou que permanecia soterrado, até a publicação desta reportagem, um bebê de 1 ano e 5 meses, também filho de Jaqueline e neto de Zenaide. A criança tinha um irmão gêmeo, que estava com o pai em outro local no momento do deslizamento, e passa bem.
Denilsa mora a três casas da casa da família soterrada. Antes do deslizamento, a assistente social afirma ter ido a um sacolão com a filha de 16 anos. “Quando voltamos [para a comunidade], não dava para entrar, pois a viela de acesso estava alagada por causa de um córrego que transbordou”, diz.
Mãe e filha tiveram de esperar cerca de 20 minutos, até o nível da água abaixar e conseguirem ir para para casa. Logo depois houve o deslizamento. “Assim que ouvimos o estrondo, corremos para o portão e vimos tudo desbarrancado, parecia cena de filme” afirmou.
A vizinhança, acrescentou Denilsa, começou a usar baldes e as próprias mãos para tentar desenterrar os vizinhos. “As pessoas tentaram ajudar até os bombeiros chegarem [por volta das 22h]”, disse.
Com a chegada de socorristas, a área foi isolada e cerca de 40 famílias foram retiradas do entorno do local onde houve o deslizamento, conforme afirmado pelo coronel Jefferson de Mello. Segundo a Defesa Civil, 30 imóveis estão interditados.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há chances de chuva novamente nesta quarta, principalmente à noite, na cidade de São Paulo. O órgão federal alerta para o risco de temporal para a região de Embu das Artes. Nesta quinta (31) e na virada do ano também há previsão de chuva na capital paulista.
Fonte: FolhaPress